Novo valor liberado para mães de bebês: veja quem pode receber R$50 por mês sem sair de casa

Cuidar de um bebê nos primeiros meses de vida exige atenção, carinho e muitos gastos. Fraldas, leite, consultas médicas e medicamentos, por exemplo, fazem parte da rotina de quem está nessa fase. Por isso, o Governo Federal criou um auxílio chamado Benefício Variável Familiar Nutriz.
Em suma, este é um benefício voltado para mães de bebês com até seis meses de idade. Trata-se de um valor mensal de R$ 50, que pode ser recebido junto ao Bolsa Família. O objetivo desse benefício é apoiar financeiramente a mulher durante esse período delicado.
Os primeiros seis meses do bebê são decisivos para a saúde e o desenvolvimento. Com mais recursos, é possível garantir melhores cuidados, alimentação adequada e mais tranquilidade para quem está nessa fase da maternidade.
Apesar disso, muitas mães ainda desconhecem a existência desse direito. É comum pensar que o Bolsa Família se resume ao valor fixo de R$ 600, mas ele oferece outros pagamentos conforme a composição da família. Neste conteúdo, você vai entender quem tem direito ao benefício, como solicitar o pagamento e o que pode impedir o recebimento mesmo estando cadastrada no programa.

Novo valor liberado para mães de bebês: confira os detalhes
Quem tem direito ao benefício para mães de bebês?
Para receber esse valor adicional de R$ 50, a mulher precisa atender a alguns critérios. O primeiro deles é ter um filho com até seis meses de vida. Além disso, a família deve estar registrada no Cadastro Único (CadÚnico) e ter uma renda por pessoa de até R$ 218. Essas informações são verificadas pelo sistema do Governo Federal.
Outro ponto importante é que os dados da família precisam estar atualizados. Isso inclui endereço, renda, documentos dos filhos e todos os moradores da casa. Quando há falhas ou informações antigas, o sistema pode bloquear o pagamento. Por isso, manter tudo em dia evita que o benefício seja negado, mesmo quando a família atende aos requisitos.
Por fim, o bebê precisa estar com a vacinação em dia e frequentando as consultas de rotina. Esse acompanhamento é obrigatório para manter o pagamento do Bolsa Família. Cuidar da saúde da criança e manter o cadastro atualizado são passos essenciais para garantir o recebimento contínuo do benefício.
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Como fazer a solicitação do valor extra?

O primeiro passo é ir até o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) mais próximo. Lá, a mãe pode atualizar o CadÚnico ou fazer a inscrição, caso ainda não esteja no sistema. Durante o atendimento, é necessário apresentar documentos pessoais como RG, CPF, comprovante de residência e certidão de nascimento do bebê.
Após o cadastro ou a atualização, a análise pode levar algumas semanas. Se tudo estiver dentro das regras, o valor de R$ 50 será liberado automaticamente junto ao pagamento do Bolsa Família, seguindo o número final do NIS. O dinheiro será depositado na conta digital do Caixa Tem, sem que a mãe precise sair de casa para sacar ou movimentar.
A consulta do benefício pode ser feita diretamente pelo aplicativo Caixa Tem. Nele, é possível verificar extratos, conferir datas de pagamento e acompanhar a liberação do valor adicional. Esse acompanhamento evita dúvidas e garante que a família saiba exatamente o que está sendo recebido.
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O que pode impedir o recebimento mesmo com o cadastro ativo?
Algumas situações impedem que o valor seja pago, mesmo quando a família está no CadÚnico. O motivo mais comum é a falta de atualização de dados. Mudanças como nascimento de filhos, mudança de endereço ou alteração na renda precisam ser informadas o quanto antes. Caso contrário, o sistema pode entender que a família não atende mais aos critérios.
Outro fator importante é o cumprimento das condicionalidades. A vacinação da criança precisa estar em dia, e as consultas de acompanhamento não podem ser esquecidas. O mesmo vale para gestantes que precisam comparecer ao pré-natal. Quando essas regras não são seguidas, o benefício pode ser suspenso ou até cancelado.
Cuidar das exigências do programa é parte fundamental para manter o apoio financeiro. Isso mostra que o valor está ligado não apenas à renda da família, mas também ao bem-estar e desenvolvimento das crianças atendidas pelo Bolsa Família.
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