50% das mulheres planejam investir em 2025: saiba como começar

Em meio a um cenário econômico desafiador, a segurança financeira tornou-se prioridade para muitas mulheres brasileiras. Mas, apesar de menos de 10% delas terem investido em 2024, pesquisas revelam uma mudança significativa para 2025: metade das mulheres que ainda não investiram manifestam o desejo de começar a aplicar seus recursos.

Isso mostra que a busca pela independência financeira e o aumento do poder de consumo estão entre os principais motivadores dessa nova geração de investidoras.

Ainda que o interesse cresça, muitas mulheres enfrentam obstáculos que vão além da vontade. A falta de condições financeiras, o medo do desconhecido e a insegurança quanto ao mercado são barreiras que dificultam o acesso ao mundo dos investimentos.

Contudo, especialistas apontam que com orientação adequada e planejamento, é possível superar esses desafios e começar a investir com segurança, mesmo com valores modestos.

Mas afinal, o que explica essa tendência de 2025 e como as mulheres podem dar os primeiros passos para transformar suas finanças? Entenda os dados, as motivações e as dicas práticas para ingressar nesse universo que, até pouco tempo, parecia distante para muitas.

Vai investir em 2025? metade das mulheres planeja fazer isso; veja qual é o primeiro passo para conseguir fazer isso da melhor forma.
Vai investir em 2025? metade das mulheres planeja fazer isso; veja qual é o primeiro passo para conseguir fazer isso da melhor forma – Foto: Jeane de Oliveira/ Rotina Inspirada.

Segurança financeira e poder de consumo: os principais motores do investimento feminino em 2025

Dados da ANBIMA em parceria com o Datafolha mostram que, em 2024, somente cerca de 8% das mulheres brasileiras investiram em produtos financeiros — contra 14% dos homens.

Mas para 2025, a previsão é que esse quadro mude significativamente, com 50% das mulheres que não investiram no ano passado planejando iniciar seus aportes.

O que motiva essa nova onda? A busca por segurança financeira lidera com 47% das respostas, seguida pelo desejo de aumentar o poder de consumo, que atinge 35%.

Em outras palavras, as mulheres querem garantir uma estabilidade que permita planejar o futuro com mais tranquilidade, além de ampliar suas possibilidades de compra no presente.

Mas essa intenção não se materializa sem obstáculos: 83% apontam a falta de condições financeiras como principal barreira para investir, enquanto 5% admitem não ter interesse, e outros 5% mencionam falta de conhecimento.

Ou seja, o desafio não está na vontade, mas em superar limitações econômicas e adquirir educação financeira.

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Investir com consciência: dicas para começar mesmo com pouco dinheiro

Para quem deseja fazer parte dessa transformação, o primeiro passo é o planejamento financeiro. Mas planejar não é apenas controlar gastos — é também definir objetivos claros, como formar uma reserva de emergência, comprar um imóvel ou garantir a aposentadoria.

Ainda que a ideia de investir pareça complexa, o segredo está em começar pequeno e ir evoluindo. Com aplicações mensais de R$ 100 ou R$ 200, é possível construir um patrimônio consistente ao longo do tempo.

Além disso, escolher produtos adequados ao perfil de risco é fundamental para manter a segurança e evitar surpresas desagradáveis.

Mas como saber qual é seu perfil? É recomendável buscar orientação profissional para identificar se você é conservadora, moderada ou arrojada, o que vai influenciar nas escolhas entre renda fixa, fundos, ações ou até mesmo criptomoedas.

A diversificação da carteira ajuda a minimizar riscos e aumentar as chances de sucesso.

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Mulheres e investimentos: preferências, vantagens e caminhos para o futuro

Uma característica marcante das investidoras brasileiras é a preferência por contato pessoal. Cerca de 30% das mulheres consultam gerentes ou especialistas antes de decidir onde aplicar, enquanto 19% recorrem a amigos e parentes para trocar informações.

Essa necessidade de confiança e informação reforça a importância de uma educação financeira acessível e de qualidade.

Apesar da caderneta de poupança continuar sendo o investimento mais popular entre as mulheres (24% de adesão), há um movimento crescente em direção a produtos mais rentáveis, como títulos privados, fundos de investimento e até criptomoedas.

Embora ainda representem uma parcela pequena, essas opções indicam que as mulheres estão dispostas a explorar alternativas para potencializar seus rendimentos.

A principal vantagem apontada por quem investe é a segurança financeira — destacada por 44% das mulheres — seguida pela possibilidade de retorno financeiro (28%). Esses fatores mostram que, para além da simples acumulação de dinheiro, investir é um caminho para conquistar autonomia e qualidade de vida.

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