Protetor solar: como acertar na escolha e proteger sua pele

Verão no Brasil é aquele combo clássico: calorão, sol forte e aquela sensação de que o protetor solar vai virar nosso melhor amigo. Já percebeu como a pele sente tudo? De uns anos pra cá, até quem não curtia virou fã do protetor — não só para evitar queimaduras e manchas, mas porque ninguém merece ficar com aquele ar envelhecido cedo demais, né? E claro, tem o mais importante: prevenir o tal do câncer de pele, que é bem mais comum do que a gente imagina por aqui.
O assunto vem e volta nos noticiários, mas eu mesma demorei pra entender direito o que cada protetor faz, como escolher, como usar… Às vezes bate aquela dúvida básica em frente à prateleira e a gente só pensa: “Qual leva hoje?”. E quer saber? Todo mundo já ficou meio perdida nisso. Mas tem umas dicas muito práticas que fazem diferença de verdade, especialmente quando o sol parece que vai fritar a cuca da gente.
Então, bora recapitulando essas dúvidas mais comuns pra ficar tranquila na hora de cuidar da pele!
Fator de proteção solar: qual escolher?
Aquela sigla FPS não é só detalhe, viu? É ela que mostra o quanto o protetor segura os raios UVB — que são os principais culpados pelas queimaduras. Pro dia a dia, o FPS 30 costuma já dar conta, mas se sua pele é bem clarinha ou você vai passar horas no sol, melhor apostar em um de FPS 50 ou ainda maior.
Outra coisa: olho vivo pra ver se o protetor também protege contra os raios UVA, que são espertinhos e ajudam no envelhecimento da pele. Os melhores são os de proteção de amplo espectro. Aqui em casa, sempre que vamos pra piscina ou praia, escolho os mais potentes porque sei que não tem erro.
Tipo de protetor pra cada pele
Gente, tem tanta opção no mercado que a gente até se perde. Se você tem pele oleosa, procura os que não entopem os poros — geralmente eles vêm com “não comedogênico” escrito no rótulo e ajudam a segurar aquele brilho extra, sabe? Pra quem já tá sentindo a pele seca, vale apostar nos protetores que hidratam mais.
E pra quem sofre com alergias, o segredo é optar pelos hipoalergênicos, sem perfume, que irritam menos. Ah, sempre leio o rótulo na dúvida — é ele que salva a gente de comprar errado.
Qual formato escolher?
Tem tanta variedade! Loção, creme, gel, spray, bastão… Tudo funciona, o que muda é sua rotina. Pra passar rapidinho de manhã, adoro protetor em spray ou gel; mas se quero caprichar em hidratação ou a pele tá pedindo carinho, vou de creme. O segredo é usar a quantidade certa e espalhar direitinho, sem deixar nenhum cantinho sem proteção.
Precisa passar todo dia?
Precisa sim. Mesmo em dias nublados, frios ou até chuvosos, os raios UV continuam ali. Já saí de casa achando que aquele céu cinza não queimava nada e voltei toda manchada — acontece! Sem contar que é o uso diário que previne as manchinhas e aquelas linhas que aparecem cedo demais.
Dá pra usar o mesmo protetor no rosto e no corpo?
Até dá, mas a experiência não é das melhores. O rosto merece um protetor mais leve e específico, sem tanta oleosidade. Aqueles próprios pro rosto costumam ser mais sequinhos e práticos, não escorrem no olho — ninguém merece ardência durante o dia.
Os lábios não podem ficar de fora, viu? Existem protetores labiais, que protegem essa parte sensível. Sempre tenho um na bolsa porque esqueci uma vez e fiquei com a boca ardida por dias.
Protetor solar resistente à água funciona mesmo?
Funciona, mas não faz milagre. Eles resistem à água, sim, mas por tempo limitado. Depois de mergulhar ou suar muito, tem que reaplicar. Já perdi as contas de quantas vezes voltei empretecida pra casa porque esqueci desse detalhe depois de nadar.
Qual a quantidade certa pra passar?
Aquela dica de colher de chá e colher de sopa é real, viu? Uma colher de chá cheia pro rosto, três colheres de sopa pro corpo todo. Sei que às vezes parece muito, mas faz diferença. E tem que reaplicar a cada duas horas, ou sempre que suar, entrar na água ou se secar na toalha.
Protetor solar químico e físico: qual a diferença?
O químico é mais leve, espalha fácil e absorve os raios UV. O físico, que também chamam de mineral, tem aquele toque mais espesso, geralmente aparece como “óxido de zinco” ou “dióxido de titânio” no rótulo e cria uma barreira física mesmo. Cada um tem suas vantagens. Eu gosto de alternar conforme o clima e o momento — porque tem dia que a pele pede uma coisa, e no outro, já prefere outra.
Protetor solar impede a vitamina D?
Esse papo gera muita dúvida. Mas o corpo ainda consegue produzir vitamina D até com protetor, sabia? Basta aquela exposição moderada. Claro, se você tem pouco sol na rotina ou algum problema de saúde, vale conversar com o médico.
Dá pra escolher produtos mais “amigos” do meio ambiente?
Já faz tempo que muita gente presta atenção nisso. Olhar a composição ajuda! Tem algumas substâncias, tipo oxibenzona e octinoxato, que estão caindo fora em vários lugares porque prejudicam o meio ambiente. Se quiser evitar, basta dar uma conferida no rótulo ou buscar produtos com selos e certificações.
Dicas extras pra proteger a pele
Nunca esqueço das áreas esquecidas: orelhas, pescoço, mãos, pés… Já fiquei com a marca do chinelo porque pulei essa parte! E olhar a pele de tempos em tempos faz parte: se aparecer alguma pinta diferente, consulta médica, viu? Aqui, faço exame de pele todo ano, especialmente depois de um verão daqueles.
No fim, proteger a pele virou hábito. Às vezes parece chato, mas depois a gente agradece, tanto pela saúde quanto pela autoestima — porque nada melhor que uma pele cuidada pra levantar o astral.