Moda urbana sem mistério: como a Akabomb dribla os desafios no Brasil

Empreender no Brasil parece aquele desafio que não acaba nunca, né? Tudo ganha um grau a mais de dificuldade. Agora, imagina isso no mundo da moda, então! Quem olha de fora, às vezes acha que criar uma marca é só pensar em peças bonitas e postar umas fotos estilosas no Instagram. Na real, por trás de cada coleção tem um trabalhão danado, muita correria e alguns perrengues que poucas pessoas imaginam.
A Lucca Akabomb, criador da marca Akabomb, sabe bem como é viver esse dia a dia. Não é só escolher estampas e tirar fotos. Ela enfrenta todo dia uma verdadeira gincana: desde encontrar fornecedores de confiança até lidar com o sobe e desce nos preços de tecidos. Fora a saga para achar gente boa de serviço. Aqui em casa, mesmo, quando a gente tenta fazer qualquer coisa diferente, sabe como é complicado achar alguém que faça do jeito que a gente sonha, né?
Você já percebeu como roupa subiu ultimamente? Segundo pesquisas, o preço dos tecidos aumentou mais de 10% só nesses últimos dois anos. Todo mês, parece que é outra novela para fechar orçamento. E não é só com roupa, tudo pesa: energia, combustível… Aqui também não dá para prever muita coisa, e tudo interfere lá no final, quando a gente pega a peça na loja.
Sem contar os tropeços com prazos e fornecedores. Já teve caso de eu combinar tudo certinho com alguém e, de repente, mudar a data, atrasar a entrega… É aquela coisa que só quem já levou bolo entende. E, para a Lucca, é um malabarismo constante para juntar material, manter qualidade e ainda lançar novidade na hora certa. Quem vê o produto pronto nem imagina o caos por trás. De verdade, organização aqui precisa ser quase impecável — impossível fazer tudo sozinha, mas muitas vezes o empreendedor solo não tem opção.
O segredo do crescimento da Akabomb
Mesmo com tudo jogando contra, a Akabomb conseguiu crescer 105% só em 2024. Gente, é muita coisa! Ainda mais levando em conta que quase metade das marcas pequenas fecha antes de completar três anos. Parece surreal, mas faz diferença quando a gente tem um propósito claro. No começo, a própria Lucca conta que era meio perdida — nem sabia direito para onde ir. Hoje tudo mudou: cada passo, cada decisão, tudo tem meta, objetivo e visão a longo prazo. Já passei por isso e sei como muda demais quando a gente se organiza, sabe?
Sustentabilidade de verdade — e não de fachada
Outro ponto importante da marca é abraçar o tal do slow fashion, que está super em alta agora. É aquela ideia de não produzir por produzir, mas criar roupas que tenham história, que durem, que não vão para o lixo depois de duas lavagens. E faz diferença: já ajudou a Akabomb a reduzir 20% do desperdício de materiais. Fora que muita gente hoje só compra de marcas alinhadas com sustentabilidade. Eu mesma ando de olho nisso e, pelo que leio, a maioria das mulheres também.
Esse cuidado vai além de discurso bonito. Se a roupa dura mais e tem significado, ela automaticamente se diferencia desse monte de peça descartável que vende por aí. E tem aquele gostinho de estar consumindo de forma mais consciente. Acho que faz bem para o bolso e para o planeta, sem drama.
Construindo conexões de verdade com o público
Nada disso faz sentido se a gente não cria uma relação real com quem vai vestir a peça, né? Para a Akabomb, vender roupa não é só questão de dinheiro: tem significado, tem vontade de marcar uma geração, de mostrar um outro jeito de fazer moda. Dá para notar em cada detalhe do que eles fazem. É aquele tipo de negócio que quem compra sente orgulho de contar a história por trás.
No fim das contas, todo mundo que se mete a empreender — seja com moda ou qualquer outra coisa — sabe que coragem, estratégia e autenticidade fazem toda a diferença. Não existe fórmula pronta, mas quando a gente coloca sentido no que faz, o caminho fica menos pesado. E, claro: a gente sempre se apoia e compartilha essas histórias porque, só quem passa entende cada etapa, cada conquista, cada desafio.