Como as redes sociais influenciam escolhas de beleza e autocuidado

Você já percebeu como as redes sociais mudaram a forma que a gente pensa sobre consumo? Outro dia mesmo, vi uma dica no Instagram que me fez repensar tudo sobre um produto que eu já achava que conhecia de cor. E olha que não sou só eu não: mais da metade das mulheres diz que já aprendeu alguma coisa online que virou a chave na cabeça dela. Legal ver como o que a gente consome mudou junto com o nosso jeito de viver, né?
Só que, na prática, não é toda postagem ou anúncio que faz a gente sair comprando tudo o que aparece. Mulheres com mais de 40 anos, por exemplo, costumam ser mais pé no chão e não se deixam levar tanto por aquelas promoções piscando na tela. Eu, sinceramente, também penso duas vezes antes de clicar em qualquer oferta. Acho que depois de um tempo a gente pega um jeitinho próprio de escolher as coisas.
Tem também aquela diferença marota entre anúncios e conteúdo espontâneo. Sabe quando alguém de verdade conta sobre a experiência com um produto e a gente sente que é sincero? Isso pesa muito mais do que aquelas propagandas óbvias. Confiança a gente constrói assim, com dica honesta, história real, igual conversinha entre amigas.
Quando o que a gente pensa importa de verdade
Agora, olha que interessante: a geração mais jovem, o pessoal da Geração Z, é super ligada nesse papo de valores. Elas prestam atenção no comportamento dos influenciadores que seguem, e se acham que aquele perfil falou algo que não bate com o que acreditam, sem dó nem piedade, deixam de seguir. Já tive esse momento de “cansei, parei de acompanhar”. Não é só sobre o produto, é sobre se sentir representada, entende?
Os influenciadores que conseguem se manter próximos e autênticos são os que ganham espaço. Para as marcas, isso virou quase mandamento. Não adianta empurrar qualquer coisa se não tiver verdade por trás. E, cá entre nós, a gente sente na hora quando é forçado ou só marketing.
Quando a marca se mistura com a nossa rotina
Tem marca que já entendeu o recado e faz questão de escutar o que mulheres como você e eu têm a dizer. Um exemplo legal é o Bonde Kolene, que reúne influenciadoras e consumidoras reais para testar e conversar sobre os produtos da marca. Imagina que divertido deve ser participar disso e ainda ver suas sugestões virarem realidade. Aqui em casa, conselho bom sempre vem das amigas, mãe e irmã. Se fosse para experimentar shampoo novo, certeza que eu ia querer contar minha opinião.
Essa relação mais próxima faz a gente se sentir parte, não só mais um número na internet. Todo mundo gosta de perceber que aquilo que valoriza ou acredita é levado em conta. Afinal, ninguém gosta de comprar e depois descobrir que a marca não está nem aí pro que você pensa.
Por que largar uma marca pode virar questão de princípio
Outra coisa que muita gente tem feito, especialmente entre as mulheres mais novas, é simplesmente parar de comprar de marcas que se alinham com influenciadores de quem ela discorda. Não é raro ver meninas deixando de lado aquele cosmético só porque não bateu com a postura de quem faz a propaganda. E eu entendo, porque no fundo é um jeito de mostrar pra todo mundo – incluindo as marcas – que nossos valores contam sim.
É aquele tipo de escolha consciente, sabe? A gente quer que o dinheiro vá pra quem respeita nossos princípios e tenha um compromisso que vá além de só vender. No fim, cada decisão de compra, por menor que seja, faz parte do nosso jeitinho de mostrar para o mundo o que importa de verdade. E você, também já deixou de usar algum produto porque não bateu com seus valores? Eu já, várias vezes. Faz parte da vida.