O que o Rio está fazendo para voltar ao topo da moda brasileira

Sabe quando a gente sente que uma cidade tem tudo para ser referência em algo, mas parece que ficou para trás? O Moda Rio 5.0 Summit reuniu um grupo de pessoas de peso para conversar exatamente sobre isso: o futuro da moda no Rio de Janeiro. A cidade que já ditou tanta tendência nacional andou um pouco afastada desse papel faz tempo, desde aquele último Fashion Rio em 2013. Rolou aquele papo gostoso sobre como unir forças para o Rio voltar a ser vitrine da moda, mas tudo de um jeito bem colaborativo. Teve assunto sério sim, inclusive sobre como tecnologia pode ajudar — tem gente falando em blockchain, inteligência artificial, essas coisas que parecem distantes, mas estão mudando o jeito que tudo funciona, até para a moda.
O pessoal trouxe ideias bem ambiciosas. Imagina um Museu da Moda carioca? E ainda falaram em cursos para formar profissionais que sabem mexer com as novidades do mercado, já que sentiram falta mesmo de mão de obra especializada para inovar. Olha, quem já tentou contratar alguém que entende dessa mistura de moda com tecnologia sabe como é complicado achar, né? Eu mesma já vi amiga perdendo cabelo com esse tipo de desafio.
Parecia realmente um encontro animado. O presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, contou que vão abrir mais de quatro mil vagas para capacitar profissionais no setor. Já o presidente do Moda Rio, Victor Antônio Misquey, estava super empolgado, daquele jeito que até dá vontade de participar, sabe? Ele falou de união, de juntar empresários, poder público, imprensa especializadíssima — aquela movimentação pra, de verdade, dar destaque novo ao Rio e criar mais empregos.
Claro que a prefeitura também está de olho. O Marcel Balassiano, que está por dentro do desenvolvimento econômico, acredita muito no papel dos eventos de moda para aquecer a economia da cidade. Esses grandes eventos não são só glamour, viu? Movimentam muita coisa: turistas, renda, inovação, empregos… Aqui em casa mesmo, quando tem evento grande, parece que todo mundo ganha um pouco: do motorista de aplicativo à costureira do bairro.
Moda, tecnologia e novos talentos
Uma das falas que mais chamou atenção foi da empresária Olivia Merquior. Ela comentou como o setor ainda precisa de gente preparada para as mudanças. Não adianta só querer inovar, tem que ter quem saiba como fazer diferente lá dentro do ateliê, na fábrica, atrás das telas também. Ela mesma cuida de projetos ousados — imagina criar moda com realidade aumentada, essas coisas de tecnologia que parecem filme de ficção, mas já são realidade.
O estilista Carlos Tufvesson também compartilhou essa visão. Ele lembrou da época em que o Fashion Rio tinha um peso enorme, e como era bacana quando o mundo todo olhava para o jeito carioca de se vestir. “A gente não precisa seguir tendência, a gente é a tendência”, disse ele com aquele orgulho que só quem viveu as passarelas entende. Achei forte e real! E olha, faz sentido — se tem uma coisa que o Rio tem é personalidade.
Quem marcou presença e novidades das discussões
O encontro estava cheio de nomes conhecidos, daqueles que a gente vê nas revistas ou no Instagram: Lenny Niemeyer, Isabela Capeto, Marta Ciribelli, Lanza Mazza, Claudia Jatahy… Só gente envolvida, além dos responsáveis por eventos como Babilônia Feira Hype e Rio Innovation Week, e até representantes de entidades importantes do setor têxtil. Foi um bate-papo de peso mesmo — cada um trazendo sua experiência e sugestões de como movimentar o mercado.
Na parte da tarde, o evento ficou ainda mais aberto, com painéis gratuitos para quem se inscrevesse. Eles abordaram inteligência artificial no atendimento ao cliente (olha isso, hein!), sustentabilidade, análise de dados, tudo para deixar as empresas de moda mais competitivas e eficientes. Teve até dica para rastrear produtos do início ao fim, ideia super importante para quem valoriza transparência e produção responsável. Já passei pela dor de não saber de onde vinha uma peça que comprei — por isso acho tão necessário esse tipo de iniciativa.
É aquela coisa: a moda no Rio nunca deixou de ter força, só precisava de um empurrãozinho, sabe? E se depender desse pessoal, parece que as novidades vão voltar com tudo, sem perder a essência carioca que só a gente entende.