Por que o 8 de março faz tantas mulheres repensarem seus direitos

Ser mulher no Brasil é uma mistura de orgulho e desafios diários, né? O Dia Internacional da Mulher, lá no comecinho de março, sempre me faz pensar nesse caminho cheio de batalhas e avanços. Não é só sobre receber flores — é sobre tudo o que a gente conquistou e o quanto ainda falta vencer. Quem nunca sentiu aquele aperto ao perceber que certas desigualdades continuam firmes, como o velho drama salarial ou aquela sensação de que falta espaço pra gente nas decisões importantes?
E olha, nem sempre a gente sabe tudo sobre nossos direitos. Eu mesma já me peguei perdida, sem ter ideia das leis que me protegiam de verdade. Isso mexe com a autoestima, com a forma como a gente se vê. “Você já sentiu isso também, né?” Muitas de nós, por não conhecerem bem seus direitos, acabam achando normal lidar com certas pressões, cobranças ou até formas de violência que nem sempre aparecem de maneira clara. Não é só violência física, não — tem a tal da violência estética, a emocional, aquela sensação de dependência financeira que amarra, seja qual for a idade ou classe social. “Aqui em casa funciona assim: quando não falo sobre o que sinto, nada melhora.”
Já passei por isso e sei como é difícil construir coragem pra se impor e querer mais respeito. E tem um ponto que sempre vejo dando resultado: investir no autoconhecimento. Sabe quando você começa a entender seu próprio valor, aprende a se olhar no espelho sem culpa e a se apresentar pro mundo com confiança? A postura muda, as relações melhoram e você começa a escolher melhor com quem quer estar — seja nos ambientes de trabalho ou nos encontros da vida. E pode acreditar, usar a moda, experimentar estilos que têm a ver com quem somos, pode aumentar — e muito — essa autoestima. Não é vaidade, é cuidado com a nossa essência.
E no mês de março, tudo isso fica ainda mais vivo pra mim. É preciso mesmo que cada mulher tenha o máximo de acesso possível à informação, porque isso abre portas, encoraja, transforma. Mais do que celebrar, é um lembrete pra gente buscar sempre, pra todo mundo, uma vida mais justa e saudável.
O papel da informação: abrindo caminho para autonomia
Engraçado como, quando a gente entende que tem direito ao respeito, à segurança e a ser exatamente quem é, tudo muda. Começamos a sair de relações tóxicas e a buscar ambientes onde a nossa voz é ouvida. “Já vi isso acontecer com amigas próximas e, sinceramente, faz toda a diferença.” Moda e imagem não são só sobre roupa bonita; são sobre se sentir forte, pronta para enfrentar o mundo, seja na entrevista de emprego ou no almoço com a família.
Essa conversa toda acabou virando até tema de palestra. No dia 12 de março, vai acontecer um bate-papo chamado “Informação: Direitos, Violências Invisíveis e Autonomia”, feito especialmente para mulheres da comunidade. Vai ser pelo Projeto Social Cultura de Rua, que vive levando informação e apoio pra quem precisa, principalmente nos lugares mais esquecidos pelas políticas públicas. Acho muito importante quando aparece alguém querendo dividir conhecimento de um jeito simples, direto, que caiba na rotina e faça sentido.
Conhecendo Suuh Novais
Se você ainda não ouviu falar da Suuh Novais, só posso dizer que ela entende – e muito – desse assunto de autoestima, imagem e direitos femininos. Ela já estudou etiqueta social, fez consultoria em Nova York, tem mil certificados e, acima de tudo, fala de tudo isso com o pé no chão. Tem experiência como instrutora de passarela, terapeuta e estuda neurociências. Mas o que mais admiro é como ela transforma um tema pesado em algo leve, próximo e aplicável no dia a dia.
No fundo, toda mulher merece se sentir forte, bonita e reconhecida, seja qual for o ambiente. E, se a gente puder fazer isso juntas, com informação, troca e carinho, melhor ainda.