Como o streetwear brasileiro ficou mais gente como a gente

Sabe quando a gente olha as vitrines ou fica navegando nas lojas online e parece que tem sempre mais do mesmo? O tal do fast fashion reina, né? Tudo muito rápido, muita peça parecida, aquela sensação de que ninguém tá pensando em quem vai usar de verdade. Só que, de uns tempos pra cá, algumas marcas novas têm chamado atenção justamente por remar contra essa maré. Uma delas é a Akabomb, uma marca brasileira criada pelo Lucca ainda em 2017, apostando no streetwear com cara, alma e muita personalidade.

O lema deles é “Pronto para ser julgado!”. Parece ousado, mas ao mesmo tempo, quem nunca sentiu aquele frio na barriga na hora de sair com um look diferente? A ideia da Akabomb é exatamente essa: deixar a gente à vontade para ser quem é, sem se preocupar se vão olhar torto. Aqui em casa, já vivi isso várias vezes, principalmente quando você veste uma peça que tem tudo a ver com você, mas foge do “normal” do lugar. E, olha, faz toda diferença quando a roupa acompanha o nosso jeito!

A Akabomb também tem uma pegada super humana, sabe? Eles tentam criar uma relação de verdade com quem compra, não é aquele negócio distante de só apertar o botão e esperar chegar. Isso, pra mim, muda tudo: parece que faz parte de uma comunidade onde a gente sente que foi pensada como pessoa, não como uma cliente qualquer.

Eles fugiram daquele modelo de produção maluca do fast fashion, que muitas vezes não pensa nem no meio ambiente, nem nas pessoas. Vão no ritmo deles, priorizando qualidade e respeito. E, no mundo da moda, esses detalhes contam, viu? Quem nunca ficou chateada de comprar uma roupa que se desmancha logo depois de poucas lavagens?

Uma marca de gente para gente

Não é segredo que hoje a gente anda muito mais exigente, né? Aquela pergunta “de onde vem essa roupa?” aparece na nossa cabeça antes do cartão passar. A Akabomb percebeu isso cedo e aposta em coleções menores, mais focadas, que dão até aquele gostinho de exclusividade. Eles sabem que não dá pra abraçar o mundo todo de uma vez, então fazem diferente mesmo – o negócio é se destacar pelo que tem de mais autêntico.

Pra você ter uma ideia, lá em 2018 eles pararam tudo, respiraram fundo, repensaram o rumo. Depois, voltaram com o dobro de energia, dobraram suas metas e decidiram que, até 2032, querem ser a maior marca de streetwear do Brasil. Ambição não falta, mas sem perder a essência: foco em quem veste. Porque estilo sozinho não segura ninguém – o que segura é a peça ter significado, fazer sentido de verdade pra quem usa.

Streetwear que fala com a gente

O streetwear, historicamente, já tem essa história de rebeldia, de fazer diferente. Veio lá de fora, do skate, do hip-hop, mas a Akabomb traz uma leveza bem brasileira: mistura nossas referências, valoriza a juventude daqui e faz todo mundo se sentir parte. A gente sabe, né, o complicado que é achar roupa de verdade feita pra mulher brasileira: tipo, tecido bom, modelagem que funciona no corpo real, aquela preocupação com conforto. Eles pesam muito nisso – e, convenhamos, colocar uma roupa gostosa e estilosa muda o humor na hora.

Eu adoro marcas que escutam de verdade. A Akabomb vive interagindo nas redes, mostrando bastidores, trocando ideia. Dá pra sentir quando não é só marketing, sabe? Rola uma troca mesmo.

Autenticidade acima de tudo

No meio de tanta produção em massa, encontrar uma marca que bate na tecla da autenticidade faz um bem danado. É aquilo: cada peça tem história, não é só mais uma pra usar uma vez e esquecer. Dá pra perceber quando a roupa tem personalidade, quando realmente nasceram pensando em quem vai colocar no corpo depois.

A proposta da Akabomb é estimular a gente a se sentir confortável na própria pele e não seguir tendência como se fosse regra. É vestir uma ideia, mostrar pro mundo quem a gente é, sem medo do que vão pensar. Acho que todo mundo já se sentiu insegura com uma escolha de look – é natural. E, no fim, conseguir ser fiel ao nosso estilo é um baita ato de coragem, principalmente num país em que ainda reina aquela vontade de todo mundo se encaixar.

E aí, enquanto muita gente corre atrás do que tá “na moda” só porque é o que todo mundo usa, a Akabomb aposta no valor do diferente, do único. No fim das contas, faz a gente perceber que, mais importante do que agradar os outros, é agradar a nós mesmas. E isso, pra mim, faz toda diferença.

você pode gostar também