Exposição em Curitiba mostra aves clicadas como verdadeiras estrelas

Quem gosta de arte, fotografia ou simplesmente está sempre atrás de um novo passeio em Curitiba, aí vai uma dica gostosa: a Galeria Maciça está abrindo uma exposição que tem tudo a ver com natureza, comida boa e aquelas fotos diferentes que nos fazem pensar na vida. A exposição “The Food Project”, do fotógrafo curitibano Nuno Papp, começou agora em outubro e fica por lá até o fim do mês.

Sabe o que é legal? Além das fotos grandes e imponentes que tomam conta da parede, tem mais de cem imagens menores pra olhar bem de pertinho. E, olha só: ainda dá pra comprar o The Food Project Cook Book, um fotolivro com receitas criadas pelo próprio fotógrafo, que também adora um fogão. Eu acho o máximo quando arte e comida se misturam assim, porque a gente já começa a imaginar aquele almoço no domingo com uma receita diferente, né?

O jeito único de olhar para os bichos e para o prato

O Nuno Papp já está há um tempão nesse universo da fotografia, com uma carreira das boas, principalmente no lado publicitário. Sabe aquelas fotos lindas e cheias de conceito que a gente vê por aí nas campanhas de marcas grandes tipo O Boticário? Muitas vezes tem dedo dele ali.

Só que agora ele resolveu trazer para os holofotes as aves que cria na chácara, lá em Almirante Tamandaré, perto de Curitiba. Sabe aquela sensação de morar perto do mato, acordar com barulho de passarinho, ver de perto como cada bicho tem um jeitinho? Pois é, ele vive isso no dia a dia e conseguiu transformar essa experiência em arte, fazendo um trabalho que valoriza cada ave como se fosse modelo de verdade.

Aqui em casa eu sempre reparo como os bichos têm personalidades. Não é exagero: tem galinha braba, tem uma que é escandalosa e uma bem tímida, igual gente. Acho engraçado quando vejo alguém tratando animal só como parte da alimentação, como se não fosse um ser cheio de história. E é disso que as fotos do Nuno falam, de verdade.

Reflexões sobre beleza, comida e a relação com os bichos

Além das fotos lindas, o projeto não deixa de cutucar a gente para pensar um pouco. Como seria nosso olhar para a comida se soubéssemos direitinho de onde ela vem? Como seria se enxergássemos a beleza nesses pequenos detalhes do dia a dia? É aquela coisa que só a gente entende: mexe lá no fundo e faz repensar algumas escolhas.

O próprio fotógrafo fala que traz esse olhar crítico, inclusive sobre o trabalho dele na moda e na publicidade, onde tudo precisa parecer perfeito. Nuno desafia quem visita a exposição a pensar diferente sobre a ideia de estética e sobre o valor dos animais, não só como “bonitos pra foto”, mas como parte da nossa história e rotina.

O projeto é daqui, mas já rodou o mundo

Apesar desse clima bem intimista da chácara, o “The Food Project” já foi muito além do quintal de casa. As fotos das aves brasileiras já apareceram em festivais de peso pelo mundo, incluindo o Kolga Festival, na Geórgia, e até no Fotofest de Houston, que reúne fotógrafos renomados dos cinco continentes. Chegar lá não é pra qualquer um, né?

As imagens do Nuno também foram capa de revista internacional, coisa fina mesmo. Acho uma delícia ver coisa nossa, com aquele jeitinho brasileiro e simples do interior, ganhando reconhecimento lá fora.

Para quem quiser dar um pulinho na galeria

Se gostou da ideia, a Galeria Maciça fica ali no Centro de Curitiba, na Rua Saldanha Marinho, número 1230. O ambiente é daqueles que dá vontade de sentar, bater papo e olhar cada foto com calma. Funciona de terça a sexta à noite e, no fim de semana, já pode aproveitar passeando por ali a partir do almoço.

Ah, e se você ama conhecer o artista por trás da obra, o Nuno está sempre compartilhando novidades no Instagram. Eu adoro acompanhar esse tipo de conteúdo, porque é ali que a gente vê o lado mais real da coisa, os bastidores e até os desafios da criação artística.

Só sei que já coloquei essa exposição na minha listinha. Se você for, depois me conta se também ficou com vontade de olhar para os bichos aí do quintal de outro jeito. Coisa boa a gente compartilha, né?

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