Como cuidar da pele no verão e evitar o câncer mais comum no Brasil

Protetor solar é mesmo um daqueles itens que quase todo mundo já ouviu falar, mas, sabe como é, às vezes a gente acaba deixando de lado na correria do dia a dia. Eu mesma já esqueci várias vezes, especialmente no inverno ou quando o céu está nublado. Mas o que poucas pessoas lembram é que usar protetor todo dia não faz bem só para evitar manchas e rugas — ele realmente protege nossa pele de um risco bem mais sério: o câncer de pele.

Aqui no Brasil, o câncer de pele é o mais comum, acredita? O INCA calcula que, entre 2023 e 2025, vão ser mais de 220 mil novos casos. Muita gente mesmo. Por isso existe essa campanha chamada Dezembro Laranja, que tenta lembrar todo mundo que proteger a pele é coisa séria, não só estética.

Outro ponto que todo mundo esquece: os danos do sol são cumulativos, viu? Ou seja, aquela queimadinha de quando era criança na piscina ou aquela praia esquecendo de passar filtro sempre contam. Não dá para “desfazer” os estragos que já aconteceram, então o melhor mesmo é prevenir desde cedo, inclusive com as crianças. Eu insisto nisso aqui em casa.

Como o sol pode prejudicar a pele

A exposição excessiva ao sol, sem proteção, é o grande vilão no caso do câncer de pele. Não adianta pensar só no sol forte — até nos dias nublados os raios UV continuam ali, prontos para atacar a saúde da nossa pele. Você já percebeu como volta bronzeada mesmo sem ver o sol direto? Pois é, isso acontece mesmo.

O protetor solar funciona criando uma barreira, que pode absorver ou refletir esses raios, dependendo da fórmula. Isso evita que eles consigam penetrar fundo e bagunçar o DNA das células da pele. Por isso, aplicar protetor todo dia é um cuidado que não dá para negociar.

Como usar o protetor solar do jeito certo

Tem detalhes que muita gente esquece na hora de aplicar, sabe? O jeito correto é passar todo dia, sem faltar, mesmo se estiver frio ou nublado. E não adianta passar só um tiquinho — o ideal é o equivalente a uma colher de chá para rosto, pescoço e cabeça. Eu costumo deixar a embalagem do protetor perto da escova de dentes para não esquecer.

Outro ponto: tem que reaplicar. Não basta só a primeira passada. O ideal é repetir o uso a cada três horas ou sempre que suar muito, entrar na piscina ou tomar banho de mar. Aqui em casa, levo na bolsa e reaplico sem vergonha nenhuma, até no trabalho.

Quem precisa ficar mais atenta ao câncer de pele

Todo mundo deve se proteger, mas alguns grupos precisam redobrar o cuidado. Pessoas de pele clara, com mais de 40 anos, quem tem imunidade baixa ou já tem casos na família precisam mesmo prestar atenção. Muita gente acha que colocar a pele para bronzear é só estética, mas as câmaras de bronzeamento fazem tanto mal quanto o próprio sol.

Sempre falo: se aparecer alguma pinta diferente, mancha que muda de cor ou tamanho ou machucado que não cicatriza, vale procurar o dermatologista. Já vi casos assim em amigas próximas, e quanto antes olhar, melhor.

Dicas extras para evitar exposição desnecessária

Além do filtro, tem outros aliados. Chapéu, óculos escuros e roupas com proteção UV ajudam muito, principalmente naquele solão entre 10h e 16h. Eu confesso que resisti muito ao chapéu… Mas depois que acostuma, vira acessório indispensável no verão.

Ah, e tem opções interessantes no mercado que ajudam a facilitar esse cuidado. Uma linha que gosto, por exemplo, traz protetor com toque seco, não deixa a pele brilhando e ainda tem efeito mate, ótimo para quem sofre com oleosidade como eu.

Outro truque que adoro é o protetor em pó ou com cor, tipo base. Eles protegem, dão aquela uniformizada no tom da pele, e dá para retocar no meio do dia sem estragar a maquiagem. Só não dá para esquecer de passar a quantidade certa — não é só aquela “leve pincelada”, viu?

Cuidar da pele, além de nos deixar mais bonitas, é ato de amor-próprio. E vamos combinar: prevenir é muito mais fácil do que remediar.

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