Dermatite atópica: por que tanta gente sofre sem saber?

Você já percebeu como a gente escuta pouco sobre dermatite atópica? Mesmo sendo super comum — pode afetar até 25% das crianças e 7% dos adultos, acredita? — ainda tem muita gente que confunde com alergia ou acha que é só um ressecamentozinho mais chato na pele. E olha, eu entendo totalmente! Aqui em casa, por exemplo, já aconteceu de achar que era só uma fase, quando na verdade era preciso cuidar direitinho.

O que pouca gente sabe é que a dermatite atópica não aparece por um único motivo só. Tem uma mistura de fatores envolvidos — genética, questões emocionais, exposição a produtos ou ambientes que irritam a pele, além daquela ligação básica com outras alergias tipo asma e rinite. Quando alguém da família já teve, aí mesmo que as chances aumentam.

E sabe aquele calorão ou os dias muito secos? Banho superquente, suor por muito tempo ou produto que irrita a pele, então nem se fala… Tudo isso pode dar aquela piorada na situação. Aqui já notei que é só o inverno chegar e a água do chuveiro esquentar, pronto: pele sente e às vezes até coça.

Outra coisa que mexe bastante é nosso lado emocional. O estresse, a ansiedade do dia a dia — parece que o corpo resolve colocar tudo pra fora, literalmente. Não é só com criança, não; adulto também sente na pele, literalmente, quando bate aquela fase difícil.

Como reconhecer os sintomas

A dermatite atópica costuma dar as caras primeiro lá atrás, na infância mesmo. Às vezes começa com umas manchinhas vermelhas ou aquela coceirinha teimosa no rosto dos bebês, ou então nas dobrinhas do braço e da perna. Em crianças maiores, costuma pegar a parte de dentro do cotovelo e atrás do joelho.

Essas lesões normalmente vêm e vão. Tem época que parece que sumiu tudo, mas basta qualquer vacilo — como esquecer o hidratante ou abusar do banho quente — e elas voltam com força.

Como lidar com a dermatite atópica

Se notar alguma mancha, coceira persistente ou ressecamento que não melhora fácil, vale procurar uma dermatologista. Não precisa ter medo, viu? Não é uma doença contagiosa, mas precisa de um olhar mais atento porque cada corpo reage de um jeito. E, olha só, a quantidade de gente que realmente tem o diagnóstico é bem menor do que o esperado.

O tratamento normalmente gira em torno dos cuidados diários com a pele. A dica de ouro: banho rápido, água morna, nada de esfregar à força e um bom hidratante logo depois. Procure aqueles que têm ativos calmantes, como bisabolol e alantoína, além de alguns que seguram a hidratação, tipo ceramidas e ácido hialurônico. Aqui eu faço do hidratante uma parte da rotina da noite, igual escovar os dentes, sabe?

Se a pele estiver muito irritada ou com feridinhas abertas, aí só mesmo o médico pra indicar os cremes certinhos ou, em casos mais sérios, outros tratamentos. Tem gente que precisa até cuidar da mente junto, porque a pele e as emoções andam tão juntinhas que dá pra perceber quando uma desanda, a outra sente também.

Vale caprichar na hidratação

Hidratante bom faz milagres nessas horas, principalmente aqueles pensados pra pele sensível ou que já está com coceira, vermelhidão, essas coisas que incomodam e ninguém merece. Sempre que uso um hidratante levinho, que espalha fácil, sinto muita diferença — fica aí a dica pra não abandonar esse passo depois do banho.

No fim das contas, lidar com dermatite atópica é tipo aprender a ouvir o corpo — ele avisa, a gente cuida. E não esquece: o que funciona pra uma pessoa pode ser diferente pra outra. Se puder, tenha acompanhamento pra descobrir exatamente o que a sua pele pede.

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