Brennheisen arrasa de novo com Dendezeiro no SPFW N58

Sabe aquele desfile que faz a gente parar pra olhar a passarela com outros olhos? Pois foi exatamente assim nesse domingo, no Parque Ibirapuera, aqui em São Paulo. O evento tinha aquele clima gostoso de brasilidade e, claro, as joias que passaram pelo palco deixaram todo mundo babando. Tinha um toque diferente no ar: uma mistura do sertão com arte contemporânea, cheia de atitude e significado.
Quem viu nem imagina o cuidado envolvido em cada detalhe. As joias da Brennheisen brilharam bonito como parte da coleção “BRASILIANO: Filhos do Sol”, da Dendezeiro. Eles conseguiram mostrar um outro lado do sertão, sem clichês — algo mais sensível, forte e, ao mesmo tempo, surpreendente.
O que deixou tudo ainda mais especial foram os acessórios. Cada peça parecia contar uma história, sabe? Achei incrível como elas conseguiram ser diferentes de tudo que a gente costuma encontrar por aí, sem perder o encanto de algo feito com as mãos. Fico pensando que certas coisas a gente só entende mesmo quando vê de perto ou usa — já teve essa sensação também?
Peças que fogem do comum
A Brennheisen não faz nada igualzinho nunca. É tudo pensado para ser único. Os anéis, brincos e colares da série Casulos são puro charme, todos feitos à mão. Eles seguem aquela filosofia que a gente ama: cada mulher é de um jeito, então por que as joias teriam que ser todas iguais?
As peças captam a luz de formas inesperadas, marcando o rosto de quem usa. Tem coisa mais gostosa que sair por aí usando um acessório que te faz sentir poderosa, com uma cara só sua? Aqui em casa, adoro ter algo assim, diferente, feito por alguém que coloca emoção no trabalho.
E olha que legal: a fundadora da marca, Bia Brennheisen, também é escultora. Ela mistura técnicas de escultura na joalheria, então cada anel, colar ou brinco carrega um pouco desse olhar artístico. Dá para perceber na forma, no acabamento, no brilho… Até a maneira como a peça “conversa” com o corpo muda.
Inspiração nos rios e no mar
Outro destaque que roubou a cena foi a coleção Fluir, que traz acessórios inspirados nos caminhos dos rios brasileiros. Fiquei lembrando das viagens de infância, quando a gente brincava perto da água e observava como tudo ali era meio mágico, mudando a cada olhar.
Tem mais: o drop Bichos Marinhos chega com aquela vibe misteriosa do fundo do oceano. Sabe aquelas formas curiosas, tipo conchas ou bichinhos que a gente só vê mesmo quando mergulha? Pois são essas criaturas que viraram joias. O efeito da luz nas peças faz elas parecerem quase vivas, coisa de outro mundo.
Moda e arte de mãos dadas
O mais legal de tudo foi ver essa união da Brennheisen e da Dendezeiro. Não ficou só bonito — ficou significativo. As duas marcas trouxeram um trabalho manual que a gente sente só de olhar, com trançados de palha, miçangas, texturas e cores que remetem ao nosso Brasil de verdade.
Dá aquela sensação de que a roupa e o acessório realmente conversam, contam uma história. A direção criativa de Hisan Silva e Pedro Batalha acertou em cheio nessa fusão de moda com arte, resgatando a essência, mas com um olhar moderno. Não é só sobre tendência: é sobre se ver, se sentir e reinventar as próprias raízes.
No fim, o desfile ficou com aquela energia leve, cheia de personalidade e emoção, mostrando que a moda brasileira pode sim misturar tradição com inovação — e que a gente merece se sentir linda, autêntica e cheia de brilho próprio.