Balão intragástrico: como ele pode ajudar na luta contra a balança

Olha, não é só impressão, não. A obesidade realmente cresceu bastante no Brasil nos últimos anos. Aliás, para as mulheres, o aumento foi ainda maior: a porcentagem de mulheres obesas praticamente dobrou entre 2003 e 2019. Eu sei porque estou sempre nessa luta de controlar o peso, e dá para perceber como virou um papo comum entre amigas, né? Ninguém está sozinha nessa.

Esse cenário fez muita gente se interessar por alternativas diferentes de cirurgia para emagrecer. O balão intragástrico, por exemplo, virou um assunto cada vez mais falado. É aquela solução para quem quer fugir do bisturi, mas também não está mais vendo resultado só com dieta e academia.

Mas, assim como quase tudo nessa vida, não existe milagre, nem solução única para todo mundo. O importante é sempre saber direitinho no que você está se envolvendo e conversar bastante com um médico de confiança antes de tomar qualquer decisão. Aqui em casa, sempre procuro trocar ideia com minha nutricionista antes de embarcar em algo novo.

Vamos falar com mais calma sobre o balão intragástrico e tirar as dúvidas mais comuns.

Mitos e verdades sobre o balão intragástrico

O balão — nesse caso, o chamado Corporea — está longe de ser uma solução mágica. Muita gente pensa que vai colocar o balão e pronto, nunca mais vai precisar pensar em dieta, mas não é assim. Ele é só uma ferramenta para ajudar naquele empurrão inicial, sabe? Se a pessoa não mudar a alimentação e os hábitos depois, pode voltar a engordar tudo de novo. Já vi gente que achou que o balão era o fim dos problemas, mas na prática é só o começo do cuidado.

O tratamento com balão precisa mesmo de uma equipe por perto. Não adianta sair fazendo por conta própria. O acompanhamento com médico, nutricionista, psicóloga e até educador físico faz diferença. A gente, às vezes, acha exagero, mas não é. Mexer com o corpo mexe com a cabeça também.

Vamos falar sobre o procedimento em si. Muita gente tem medo de cirurgia, mas para colocar o balão não precisa de corte nenhum. O médico faz tudo por endoscopia, ou seja, vai pela boca, rapidinho e bem menos invasivo. Eu conheço gente que voltou a trabalhar no dia seguinte, de tão tranquilo o processo.

Não precisa nem dormir no hospital. É daqueles procedimentos que você faz, passa um pouquinho em observação e, quando vê, já está liberada para ir para casa. Só precisa se organizar com alguém para te buscar, porque pode ficar um pouco grogue da anestesia, mas nada que assuste.

O balão pode ajudar com outras doenças?

Olha, emagrecer com o balão pode sim ajudar a controlar outras doenças que vêm junto com a obesidade — aquelas que ninguém quer, como diabetes tipo 2, pressão alta e até apneia do sono. Às vezes as pessoas nem imaginam o tanto que esse tipo de tratamento pode impactar no bem-estar geral.

Quem pode colocar o balão?

Nem toda mulher com sobrepeso pode sair colocando o balão. Tem todo um critério: precisa analisar o IMC, ver como anda a saúde no geral, se tem alguma condição que impeça o procedimento, essas coisas. Cada caso é um caso. Eu, por exemplo, já achei que podia fazer, mas minha médica pediu uma bateria de exames primeiro. Então, paciência e cuidado são sempre bem-vindos.

O balão é uma opção para quem não pode ou não quer fazer cirurgia bariátrica, principalmente por causa dos riscos. Também é bem recomendado para quem está com o IMC mais alto e já tentou de tudo, mas nada fez efeito de verdade.

Contraindicações: quem não pode usar?

Importante saber que não é todo mundo que pode colocar. Por exemplo, pessoas com doenças graves no estômago, úlceras, hérnia grande ou que já fizeram cirurgia gástrica precisam evitar o procedimento. Aqui, vale aquela regra: jamais pule a conversa com o médico só porque viu alguém fazendo e achou legal.

Duração e manutenção dos resultados

O balão pode ficar no corpo por até 6 ou 12 meses, dependendo do tipo e do que o médico recomendar. E se precisar, dá para tirar antes também — é tudo conversado e planejado junto com a equipe. O que não dá é esquecer que, depois que ele sai, a responsabilidade de manter o resultado volta totalmente para você. Eu sempre penso nisso: balão nenhum faz milagre se a gente não mudar por dentro.

É super possível voltar a engordar se a rotina antiga voltar. Na verdade, já vi acontecer. Por isso, reeducação alimentar e atividade física precisam entrar de verdade na vida. Não é fácil, eu sei bem, mas é o mais garantido.

Como é o balão intragástrico na prática?

O balão é feito de silicone e inserido por endoscopia. Ele fica ali ocupando espaço no estômago, ajudando a diminuir a fome. Indicado para quem tem IMC acima de 27 e já tentou várias outras coisas sem sucesso. Geralmente fica entre seis meses e um ano, mas isso varia.

A grande vantagem é ser temporário e menos agressivo. Não precisa de corte, não deixa cicatriz e ainda dá aquele apoio emocional, porque parece que não dá mais para “jacar” toda hora. Aqui, aquela ajudinha de uma equipe faz toda a diferença. Já passei por esse tipo de acompanhamento multidisciplinar e confesso: muda a cabeça junto com o corpo.

O processo tem que ser acompanhado certinho, não só para perder peso, mas, principalmente, para aprender a manter. Porque, no fim das contas, quem já lutou contra a balança sabe bem que o difícil não é perder, é segurar a onda depois. É aquela coisa que só a gente entende, né?

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