Truque da toalha pra deixar o fios do cabelo sem frizz e mais leves

Sabe aqueles dias que a gente acorda, se olha no espelho e vê o cabelo todo arrepiadinho, cheio de frizz, dando bom dia antes da gente? Confesso que já perdi as contas de quantas vezes encarei essa “batalha” logo de manhã. Não importa se a gente acabou de sair do salão ou investiu num creme caro, parece que o frizz faz questão de dar as caras, principalmente quando o tempo resolve ficar úmido — só quem tem cachos ou madeixas mais volumosas entende esse drama.

Outro dia, quase sem querer, testei um truque com papel toalha e, menina, não é que funcionou? Os fios ficaram mais quietinhos, alinhados, e tudo isso sem precisar gastar com produto novo ou recorrer a químicas. Uso nas minhas pontas, principalmente quando quero sair de casa com um visual mais polido e natural. E olha, até para quem tem cabelo crespo ou cacheado, que sofre mais com o frizz, esse truque é um verdadeiro achado.

A gente sabe que cada cabelo tem suas próprias “teimosias”, né? Principalmente os cacheados, que amam um frizz extra. Mas esse jeito simples do papel toalha acaba ajudando até a manter a hidratação, sem deixar o cabelo pesado. Gosto porque ele não tira aquela leveza dos cachos, só acalma o que está fora do lugar mesmo.

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Por que o frizz aparece?

Agora, vamos combinar: entender de onde vem o frizz é o primeiro passo para driblar ele. Os fios ficam arrepiados quando perdem alinhamento — e isso pode acontecer por diversos motivos, até por bobagens do dia a dia.

O clássico de todo banheiro: esfregar a toalha nos cabelos com pressa. Quem nunca? Essa fricção toda faz um estrago e levanta as cutículas, deixando aquele efeito “leãozinho”.

No calor úmido, então, parece que tudo piora. Eu mesma sinto que basta chover ou a umidade subir, meu cabelo já começa a querer voar. A explicação é simples: o cabelo absorve a umidade do ar e acaba perdendo o controle.

Outras coisas também colaboram com o frizz, tipo cabelo ressecado, falta de hidratação, exagero no secador ou chapinha, e até produtos que não combinam com o que a gente realmente precisa.

Cabelo cachado ou crespo sente tudo isso em dobro, porque já tem uma estrutura mais aberta. É aquela velha história: cada tipo de fio tem sua própria birra pra resolver.

O que eu faço na rotina que ajuda

Aqui em casa, mudei algumas coisinhas do dia a dia que fizeram diferença. Parei de esfregar a toalha e agora só envolvo os fios delicadamente, tipo quando a gente embala o cabelo numa camiseta velha. Microfibra e algodão são ótimos, se você tiver — mas papel toalha também resolve, especialmente na pressa.

Na hora de dormir, tento prender o cabelo bem leve, só o suficiente pra ele não ficar se debatendo no travesseiro e acordar todo amassado. Se já aconteceu com você, sabe bem aquele susto ao acordar…

Outras ideias que costumo experimentar às vezes são: usar um pouco de papel alumínio no final (para neutralizar a eletricidade), passar um óleo levinho nas pontas ou, com os cabelos úmidos, caprichar num leave-in que ajude a segurar o frizz.

E, claro, pente largo é fundamental para desembaraçar o cabelo cacheado sem virar um festival de fios arrepiados.

Sobre hidratação de verdade

Posso garantir: cabelo hidratado brilha e obedece muito mais. Venho fazendo uma umectação bem caseira de vez em quando, sabe aquela mistura de maizena? Eu faço tipo um mingau mesmo, depois de frio passo nos fios e deixo agir. Minha mãe fazia isso e hoje eu repito porque funciona.

Pré-shampoo também é bom, mas sempre molho o cabelo antes para não ressecar ainda mais. E para quem tem cabelo cacheado ou crespo, aí sim: hidratação tem que ser rotina, com produtos cheios de óleos naturais mas que não pesem nos fios.

Como alinhar os fios no dia a dia

Dá pra controlar o frizz com coisas fáceis. Uma das maiores diferenças está em como a gente seca o cabelo. Já notei que esfregar a toalha é pedir pra acordar com frizz — por isso, agora só pressiono levemente, com microfibra, algodão ou até mesmo uma folha de papel toalha. Não precisa esfregar nada, só tirar o excesso de água.

Quando estou mais tranquila, faço aquele truque básico do “turbante”: enrolo o cabelo ainda úmido, deixo absorver a água por uns dez minutinhos e só depois solto para secar ao ar livre. Isso já ajuda demais os cabelos a ficarem com aquela forma bonitinha de quem cuidou deles.

Escolha de shampoo e condicionador

Outra coisa: na hora da lavagem, prefiro shampoos sem sulfato. São mais suaves e deixam a oleosidade natural do cabelo em paz, o que evita aquele ressecamento chato que só piora o frizz.

Produtos que costumo procurar para mim incluem queratina (dá uma reconstruída boa no fio sem deixar pesado), óleos naturais (maravilhosos pra selar as cutículas), um toque de silicone e, quando encontro, um produto com água de coco para hidratar de leve.

Condicionador, só no comprimento e nas pontas — raiz nem pensar. Também tiro um dia na semana pra passar uma máscara hidratante mais potente, principalmente quando o cabelo já deu sinais de cansaço.

Como finalizo e os produtos que uso

Quem tem cabelo volumoso ou cacheado sabe que o leave-in é um companheiro e tanto. Sempre passo nos fios úmidos e uso pente de dentes largos para distribuir. O finalizador certo praticamente elimina o frizz, deixa tudo lindo e no lugar.

Se quero aquele brilho extra (sem ficar oleoso), só um pouquinho de óleo de coco nas pontas — e sempre com a mão leve, porque aqui excesso não combina com ninguém. Aprendi que, nesses casos, menos sempre é mais.

Usando protetor térmico do jeito certo

Nem pensa em pegar o secador ou chapinha sem protetor térmico. Ele faz diferença real: protege do calor, sela o fio e ainda mantém o alinhamento.

Sempre tento manter o secador longe dos fios, uns 15 centímetros, e uso aquele bico direcionador pra não espalhar cabelo por todo lado. Para chapinha, separo mechas finas e passo só uma vez, com temperatura média. Depois de tudo, um toque de reparador de pontas faz mágica pra dar brilho e suavizar os fios.

Cada cabelo tem seu jeitinho e suas manhas, mas com pequenos cuidados e atenção aos produtos certos dá, sim, pra acordar com o cabelo de capa de revista — pelo menos de vez em quando. É aquela velha luta nossa de todo dia, não tem segredo, só carinho e paciência mesmo.