O fim do amor: 1 a cada 2 cariocas agora busca um “Sugar Daddy”

Esqueça o jantar à luz de velas, as flores e as promessas de amor eterno. Para a nova geração de mulheres no Rio de Janeiro, o príncipe encantado não chega em um cavalo branco, mas sim com um cartão de crédito sem limites. Uma pesquisa avassaladora acaba de revelar que quase metade das jovens cariocas está, aberta e declaradamente, interessada em um tipo de relacionamento que bota o amor romântico no bolso: a hipergamia, ou, no bom e velho português, o relacionamento “Sugar”.

O estudo, realizado pela plataforma MeuPatrocínio em parceria com o Instituto QualiBest, é um soco no estômago do conto de fadas tradicional e expõe uma mudança de mentalidade brutal.

Enquanto no resto do Brasil, 24% das jovens da Geração Z admitem o interesse nesse tipo de relação, no Rio de Janeiro, esse número explode para impressionantes 44%. Quase uma a cada duas mulheres entre 18 e 29 anos prefere um parceiro que ofereça, acima de tudo, apoio financeiro.

Mas o que está por trás dessa “morte” do amor romântico? Seria apenas interesse financeiro ou existe algo muito mais profundo, uma busca por paz e segurança, que os relacionamentos tradicionais não estão mais conseguindo oferecer? A resposta é surpreendente.

Os números: o Rio na vanguarda do “Sugar”

Os dados da pesquisa são um retrato de uma nova era nos relacionamentos, onde a praticidade e a transparência estão superando as idealizações românticas.

  • Hipergamia no Rio: 44% das jovens cariocas (18 a 29 anos) têm interesse em um relacionamento com um “Sugar Daddy”, um homem mais velho e com maior poder aquisitivo que oferece suporte financeiro em troca de companhia.
  • Média Nacional: No resto do Brasil, esse percentual é de 24%, quase a metade.
  • Adeus, compromisso (Agamia): Para completar o cenário, 30% das entrevistadas fluminenses disseram ter interesse em “agamia”, um modelo de relação sem qualquer compromisso afetivo ou expectativa de romance.

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O que elas realmente querem (e não é só dinheiro)

Embora o apoio financeiro seja o pilar do relacionamento “Sugar”, a pesquisa revela que as motivações dessa nova geração vão muito além da conta bancária. Segundo o especialista em relacionamentos Caio Bittencourt, do MeuPatrocínio, a busca é por saúde mental.

“Essa geração tem mais consciência emocional e prefere relações práticas, com menos cobranças, mais bem-estar e clareza de intenções”, afirma. Em vez do ciúme, das brigas e do drama dos relacionamentos convencionais, elas buscam um vínculo mais leve, onde os acordos são claros desde o início.

A pesquisa perguntou o que elas mais valorizam em um parceiro, e o dinheiro não apareceu no topo da lista. As características mais desejadas foram:

  1. Gentileza (66%)
  2. Educação (43%)
  3. Segurança emocional (41%)

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O perfil do “Sugar Daddy” ideal

Essas preferências se conectam diretamente com o perfil do “Sugar Daddy”. Geralmente, são homens mais velhos, maduros e bem-sucedidos, que já passaram da fase de joguinhos e dramas amorosos. “Alguém gentil, que sabe ouvir e valoriza o outro, tende a oferecer um relacionamento mais acolhedor”, explica Bittencourt.

O fenômeno do relacionamento “Sugar” deixa de ser um tabu para se tornar uma escolha consciente para uma parcela cada vez maior de mulheres.

É a troca da incerteza do amor romântico pela segurança de um acordo claro, onde o afeto e o apoio financeiro andam de mãos dadas, sem as cobranças e o desgaste emocional que elas não estão mais dispostas a tolerar.

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