Ligue seu ‘raio-x’ de pessoas: 5 sinais para detectar um falso

A cena é dolorosamente familiar. Aquele colega de trabalho que te cobre de elogios pela frente, mas que você descobre que tenta roubar seus créditos pelas costas. Aquele “amigo” que concorda com tudo o que você diz, mas que some no primeiro sinal de problema.

Ser enganado por pessoas falsas é uma das experiências mais frustrantes e desgastantes da vida.

Depois da decepção, vem a autocobrança. “Como eu pude ser tão ingênuo?”, “Por que eu não percebi os sinais antes?”. A gente se sente mal, questiona nossa própria capacidade de julgar o caráter alheio e fica com um pé atrás em todas as novas relações, com medo de que a história se repita.

Mas, e se eu te dissesse que você pode desenvolver uma espécie de “superpoder”? Um “raio-x” de pessoas, capaz de identificar os sinais de falsidade em poucos minutos de conversa.

Não é mágica nem paranormalidade. É apenas a arte de observar os detalhes que a psicologia aponta que os falsos quase sempre deixam escapar. Aprender a ler esses sinais é a sua maior arma de proteção.

A ‘overdose’ de simpatia: o excesso que denuncia a farsa

O primeiro sinal, e talvez o mais contraintuitivo, é o excesso. Pessoas genuínas discordam, têm opiniões próprias e debatem. Pessoas falsas, por outro lado, querem te conquistar a qualquer custo, e a ferramenta mais fácil para isso é a concordância plena.

  • Eles concordam com tudo: Você ama um filme, eles também amam. Você odeia um político, eles também odeiam. Essa concordância excessiva e sem nuances é um grande alerta.
  • O elogio que soa vazio: Outra tática é o elogio exagerado e constante. “Você é a pessoa mais inteligente que eu conheço!”, “Nossa, esse seu trabalho foi genial!”. Quando o elogio parece desproporcional ou fora de hora, desconfie. Muitas vezes, ele é apenas uma ferramenta para baixar sua guarda.

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O corpo que grita: a linguagem corporal que não sabe mentir

Uma pessoa pode até controlar as palavras que saem da sua boca, mas o corpo raramente mente. As inconsistências entre o que é dito e o que é expressado fisicamente são o “cheiro” da falsidade.

  • O sorriso que não chega aos olhos: Um sorriso genuíno enruga os cantinhos dos olhos. O sorriso falso, usado para simular simpatia, mexe apenas com a boca. É o chamado “sorriso de aeromoça”.
  • A falta de contato visual: Pessoas que não estão sendo sinceras têm dificuldade em manter um contato visual firme e constante. O olhar tende a fugir, a desviar para os lados, denunciando o desconforto.
  • A postura de bloqueio: Braços cruzados, mãos nos bolsos ou o corpo levemente virado para o lado são sinais clássicos de que a pessoa está, literalmente, se fechando para você, criando uma barreira.

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O ‘teste do algodão’: a pergunta que faz a máscara cair

Se você ainda está em dúvida, existe um teste simples e muito eficaz para desmascarar um falso. Faça uma pergunta aberta, que exija uma resposta elaborada, e não apenas um “sim” ou “não”.

Em vez de perguntar “Você gosta de viajar?”, pergunte “Qual foi a história mais maluca ou divertida que já aconteceu com você em uma viagem?”.

Uma pessoa genuína terá prazer em compartilhar uma experiência. Já a pessoa falsa, que talvez só estivesse concordando que gosta de viajar para te agradar, ficará visivelmente desconfortável.

A reação mais comum será uma hesitação, uma resposta vaga (“ah, não lembro de nenhuma agora”) ou uma tentativa rápida de mudar de assunto. É nesse momento que a máscara costuma cair, pois a falsidade não tem profundidade para se sustentar.

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