A vingança nacional: 4 perfumes que estão humilhando os importados

Por décadas, vivemos sob o dogma de que perfume bom era perfume “gringo”. O sonho de consumo da mulher brasileira era ter na prateleira aquele frasco com um nome francês ou italiano, o verdadeiro símbolo de status e sofisticação.

A perfumaria nacional, por sua vez, era vista com um certo preconceito, como uma opção “segunda linha”, uma cópia mais barata do que vinha de fora.

Mas o jogo virou. E virou de forma espetacular. Nos últimos anos, O Boticário e a Natura, as duas gigantes brasileiras, iniciaram uma revolução silenciosa.

Elas pararam de apenas seguir as tendências e passaram a criá-las, investindo em perfumistas renomados, nas matérias-primas mais nobres do mundo e, principalmente, na alma brasileira para criar fragrâncias únicas e de altíssima qualidade.

O resultado dessa “vingança” é que, hoje, alguns perfumes nacionais não apenas competem de igual para igual, mas chegam a “humilhar” muitos importados caros em termos de originalidade, performance e, claro, na capacidade de se tornarem o cheiro do momento.

Nós selecionamos 4 perfumes que são os generais dessa nova era da perfumaria brasileira.

A ‘realeza’ da perfumaria: Lily e Essencial Oud, a dupla do luxo

Se antes o luxo tinha sotaque estrangeiro, hoje ele fala português. Dois perfumes, um de O Boticário e um da Natura, provam que é possível ter o máximo de sofisticação em um frasco nacional.

  • Lily Eau de Parfum (O Boticário): É a personificação da elegância clássica. Com um processo de produção artesanal e a presença marcante do lírio, essa fragrância floral é rica, cremosa e opulenta. É um perfume que não deve nada a nenhum clássico francês, perfeito para a mulher que busca uma assinatura de feminilidade e sofisticação.
  • Essencial Oud (Natura): A Natura foi ousada e trouxe para o Brasil a madeira mais nobre e cara da perfumaria mundial: o Oud. Essa nota, que é a base dos perfumes mais luxuosos do Oriente Médio, confere à fragrância uma intensidade, um mistério e uma durabilidade que são de outro nível. É um perfume para quem não tem medo de marcar presença.

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A ‘doce vingança’: o Floratta Red e seu poder de sedução

O Floratta Red, de O Boticário, é talvez o maior símbolo dessa “vingança”. Inspirado em um famoso perfume importado, ele não se contentou em ser uma cópia, mas criou uma identidade própria que virou uma febre.

Sua combinação viciante da doçura da maçã com notas florais e um fundo quente e cremoso o transformou no queridinho para encontros românticos.

É a prova de que um perfume doce pode ser, ao mesmo tempo, jovem, sensual e muito sofisticado.

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A quebra de regras: o Quasar Brave e a ousadia sem gênero

A última prova da maturidade da nossa perfumaria é a quebra de regras. O Quasar Brave, de O Boticário, embora seja da linha masculina, foi “adotado” por uma legião de mulheres.

Por quê? Porque elas se cansaram do óbvio “cheirinho de flor”. A combinação de notas cítricas com um fundo amadeirado e um toque de pimenta do Quasar Brave resultou em uma fragrância fresca, marcante e cheia de atitude, perfeita para a mulher moderna que não quer ser definida por um rótulo. É a fragrância da liberdade.

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