Como evitar os deslizes mais comuns na hora de escolher linha de costura

Tem coisa mais chata do que estar cheia de vontade para terminar um projeto de costura e, de repente, ver a linha arrebentar? Se tem, olha, aqui em casa isso sempre tira minha paciência rapidinho. Outro dia mesmo, estava animadíssima finalizando uma blusa para um almoço especial. E quando fui ver, a linha se desfez inteira bem no meio da costura. Juro, nessas horas a gente respira fundo e tenta não desistir.

Você também já passou pela situação de a linha combinar na cor, mas depois perceber que ela ficou super evidente no tecido? Já perdi a conta das vezes que isso aconteceu. E tudo porque, na pressa, a gente acaba escolhendo só pela cor, sem pensar muito em outros detalhes. Parece só um detalhe, mas faz uma diferença enorme no acabamento.

No começo, eu ia na loja de aviamentos igual criança em loja de doces: encantada pelas cores, pegava o tom que parecia mais bonito e pronto, achava que estava arrasando. Só que depois vinha aquela decepção quando via que a linha não tinha nada a ver com o tecido, ou pior, quebrava com facilidade.

Aí comecei a perceber outro detalhe importante: o material da linha. Tem algodão, poliéster, seda, nylon… cada uma com um jeitinho próprio e um resultado diferente. Uma vez tentei costurar jeans com uma linha fina de seda, e claro, foi um desastre. Jeans, por exemplo, precisa de linha mais resistente, já tecidos delicados ficam muito melhores com linhas mais leves e finas. Aprendi do jeito mais dolorido mesmo, depois de perder alguns tecidos lindos por falta desse cuidado.

Como evitar erros comuns na escolha da linha

A tentação de economizar na linha é real, amiga. Quem nunca olhou o preço e pensou: “ah, essa baratinha deve servir igual”? Só que, olha, tive umas experiências péssimas. Teve linha que parecia ótima no começo, mas depois, na hora de usar, quebrava toda hora ou desbotava só de lavar. Economizar na linha pode sair caro depois, viu?

Outro detalhe: aquelas linhas antigas, herdadas da avó, muitas vezes estão frágeis demais para projetos maiores. Aqui eu costumo testar a resistência delas antes de usar em algo importante. Linha velha pode arrebentar no meio do trabalho e ninguém merece passar por isso.

Para cada projeto, uma linha diferente

Cada costura tem suas exigências. A linha que você usa para uma bainha nem sempre é boa pro bordado, ou pra costurar um botão reforçado. Já tentei fazer tudo usando o mesmo tipo de linha e, no final, ou o resultado não ficou bonito ou precisei refazer tudo.

Outro vacilo que já cometi: usar linha grossa em tecido fininho. Fica esquisito, como se o ponto estivesse “gritando” no tecido. Esse equilíbrio entre espessura da linha e o tecido faz toda diferença, principalmente se você gosta de um acabamento bem delicado.

Ah, tá aí uma coisa fácil de esquecer: o tipo de agulha. Se a linha for grossa, precisa de uma agulha com buraco maior, senão é dor de cabeça na certa. Levei tempo pra descobrir isso também. E olha, faz toda a diferença no fluxo da costura.

Linha da bobina: não deixe de lado

Não adianta caprichar só na linha de cima e largar qualquer uma na bobina. Já fiz isso e me arrependi, porque às vezes dá diferença até na cor, no toque… Para acabamento impecável, igualzinho de loja, é melhor usar a mesma linha dos dois lados.

Hoje em dia, antes de escolher a linha, dou uma esticadinha pra testar se é resistente, olho se combina com o tecido não só na cor, mas se é adequada pro tipo de projeto e pro toque. Isso evita muita dor de cabeça depois. É aquela coisa que a gente aprende no dia a dia, depois de quebrar um galho ou outro.

E você, também já ficou frustrada por causa da linha errada? Engraçado como esses pequenos detalhes transformam até a autoestima da gente quando a costura dá certo, né?

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