Especialista choca ao afirmar: esse café é uma bomba e você está tomando errado

O café é uma paixão mundial, uma bebida que une culturas e desperta os sentidos. No entanto, nem todo café é criado de igual forma. Para muitos, a ideia de um café de qualidade passa despercebida, sem perceberem a grande diferença que o processo de torrefação e a escolha dos grãos podem fazer para o sabor final da bebida.
Recentemente, a especialista Marisa Baqué, referência em café, causou polêmica ao afirmar, de maneira contundente, que o grão, popular em muitos lugares, deveria ser eliminado do mercado.
O que há por trás dessa declaração? E por que ela afirma que este café, consumido por milhões, pode ser prejudicial à saúde e ao paladar?
A crítica de Marisa ao café torrefacto não é uma mera opinião pessoal. Ela descreve o processo de torra com açúcar como prejudicial tanto ao sabor quanto à qualidade do café.
Segundo ela, o açúcar queimado durante o processo de torrefação compromete a integridade do grão e resulta em uma bebida sem sabor, que apenas colore a água sem liberar o aroma que caracteriza um bom café.
Para ela, o café torrefacto, muitas vezes visto como uma prática aceitável ou até comum, não deve ser consumido, e sua popularidade é um reflexo de um hábito que precisa ser interrompido.
O que é o café torrefacto e por que é tão questionado?
O café torrefacto é um tipo de café que passa por um processo de torrefação onde é adicionado açúcar. Essa prática surgiu em épocas passadas, quando o café era considerado um artigo de luxo, e o açúcar era usado para aumentar o peso e melhorar a aparência do produto.
Contudo, o que muitos não sabem é que esse processo prejudica tanto o sabor quanto a qualidade do café.
Marisa Baqué, com uma carreira consolidada no estudo do café, afirma que o torrefacto não contribui em nada para o sabor.
Na realidade, ela diz que ao colocar um grão de café torrefacto em água fria, ele apenas colore a água sem liberar qualquer aroma ou sabor característico de um café de boa qualidade.
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O açúcar e a torra: uma combinação que compromete o sabor
Durante o processo de torrefação do café torrefacto, o açúcar é queimado, o que resulta em um sabor amargo e desagradável.
Marisa rejeita a ideia de que o açúcar tenha sido adicionado ao café para melhorar o sabor ou prolongar a durabilidade do grão.
Ela desmente a justificativa comum de que a torra com açúcar tenha sido uma solução para compensar o alto custo dos grãos, afirmando que essa prática só serve para enganar o consumidor quanto à qualidade do produto.
Para ela, o café torrefacto representa um engano: o consumidor pensa que está consumindo um café de melhor qualidade, mas, na realidade, está sendo iludido por um processo que destrói o verdadeiro sabor do café.
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A escolha do café: por que a qualidade importa?
Embora o café torrefacto seja um produto mais barato, Marisa Baqué alerta para os prejuízos a longo prazo que ele pode causar ao paladar.
Ao contrário do café torrefacto, os cafés especiais, que são mais caros, são produzidos de maneira mais cuidadosa e controlada.
Esses cafés são colhidos no ponto exato de maturação, os grãos são selecionados minuciosamente e o processo de fermentação é rigorosamente monitorado.
O resultado são cafés com notas frutadas e florais, que são agradáveis ao paladar. Já os cafés mais baratos, como o torrefacto, muitas vezes contêm grãos imaturos ou mal fermentados, o que resulta em sabores desagradáveis e de baixa qualidade.
A realidade por trás do café torrefacto: quais os riscos?
Marisa Baqué não é a única a criticar o café torrefacto. Pesquisas de especialistas em alimentos e bebidas têm apontado que esse tipo de café pode não apenas prejudicar o sabor, mas também afetar a saúde do consumidor.
O consumo regular de café torrefacto, devido ao açúcar queimado, pode resultar em um aumento no consumo de substâncias prejudiciais ao organismo, além de contribuir para o aumento do risco de doenças como diabetes e hipertensão.
Em resumo, o café torrefacto, apesar de ser uma escolha popular em alguns países, é altamente questionado por especialistas devido à sua baixa qualidade e ao impacto potencial à saúde. Para quem realmente aprecia um bom café, Marisa Baqué recomenda a busca por cafés especiais, que oferecem uma experiência sensorial superior e são preparados de maneira mais cuidadosa.
Quem sabe, após essa leitura, você repense sua próxima escolha de café e opte por um produto que traga mais benefícios ao seu corpo e ao seu paladar.