Produto de cílios da Virgínia que deixou uma mulher cega? Entenda o que aconteceu

Uma mulher do Rio de Janeiro está vivendo um pesadelo que começou com um simples ritual de beleza. Lidiane Herculano, moradora de Nova Iguaçu, acusa a WePink, empresa da influenciadora Virgínia Fonseca, de ser a responsável por um dano terrível e possivelmente irreversível: a perda de sua visão após o uso de um fortalecedor de cílios da marca.

O caso, que explodiu nas redes sociais, expõe uma batalha de Davi contra Golias e levanta um alerta brutal sobre os perigos escondidos em produtos de beleza.

A história, que parece um enredo de filme de terror, começou com uma “leve ardência” e evoluiu para uma dor insuportável e a cegueira temporária. Lidiane afirma que teve as córneas queimadas pelo produto, e sua família agora promete uma guerra judicial contra a empresa da influenciadora, que fatura milhões com a venda desses cosméticos.

Enquanto a WePink se defende e alega que a consumidora se recusa a enviar o produto para análise, o relato da vítima é um soco no estômago e um aviso para milhões de pessoas que compram produtos baseados apenas na fama de quem os vende.

Mas o que aconteceu com Lidiane? E o que a empresa de Virgínia diz sobre essa acusação gravíssima?

O relato de terror: “parecia uma gilete nos olhos”

Em um vídeo divulgado no YouTube e em posts de seu filho no X (antigo Twitter), Lidiane Herculano contou em detalhes o horror que viveu.

Ela aplicou o sérum fortalecedor de cílios da WePink e sentiu uma leve ardência, mas não se preocupou e foi dormir. O pesadelo começou na manhã seguinte.

“Quando acordei, eu já estava vendo tudo muito nublado, tudo muito cinza”, relatou. Mesmo com a visão prejudicada, ela foi trabalhar, mas a situação piorou drasticamente. Após procurar uma oftalmologista, veio o diagnóstico chocante: o produto havia queimado suas córneas.

A dor se tornou insuportável. “Acordei sentindo muita dor, com os olhos lacrimejando. Fui para um hospital especialista em olhos e eu já nem conseguia mais abrir os olhos.

Parecia que estava passando uma gilete nos olhos”, desabafou Lidiane. Ela precisou ficar afastada do trabalho por uma semana para se recuperar.

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O contra-ataque da WePink: a culpa é da vítima?

Diante da repercussão do caso, a defesa da WePink enviou uma nota à imprensa se posicionando. A empresa não negou o ocorrido, mas jogou a responsabilidade para a consumidora.

Segundo a marca, para que a causa do problema seja identificada, é necessária uma perícia no produto utilizado por Lidiane, mas ela teria se negado a enviá-lo.

“Contatamos a consumidora e solicitamos que ela nos enviasse o produto […] para emissão de laudo. Porém, ela se negou em um primeiro momento”, diz a nota. “Seguimos aguardando o envio do produto para analisarmos”, finaliza o comunicado.

A empresa, na prática, alega que sem o produto em mãos, não pode fazer nada, deixando a consumidora em uma situação de impasse.

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A batalha judicial que está por vir

O filho de Lidiane já afirmou que a família está “tomando as medidas cabíveis” contra a WePink. O caso agora deve se desenrolar na Justiça, onde uma perícia independente poderá determinar se o produto da marca de Virgínia Fonseca foi, de fato, o causador da lesão grave nos olhos da consumidora.

Este episódio serve como um alerta brutal para o perigo da compra por impulso, baseada apenas na imagem de uma celebridade.

Antes de aplicar qualquer produto, especialmente em áreas sensíveis como os olhos, é fundamental pesquisar a composição, procurar por resenhas e, ao menor sinal de irritação, suspender o uso e procurar um médico imediatamente. A beleza nunca pode custar a sua saúde.

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