Influenza: O que acontece e como você pode VENCER essa doença

A influenza, popularmente conhecida como gripe, é uma infecção respiratória comum, mas que pode trazer complicações sérias em algumas pessoas. Provocada por diferentes tipos de vírus Influenza, como H1N1, H3N2 e Influenza B, essa doença afeta as vias aéreas e pode comprometer o nariz, garganta, boca e pulmões.

Embora na maioria dos casos os sintomas sejam leves e autolimitados, grupos como crianças, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas têm maior risco de desenvolver quadros mais graves, exigindo atenção redobrada.

Saber identificar os sinais, entender como o vírus se espalha e adotar as medidas certas de prevenção e tratamento são passos essenciais para vencer a influenza e proteger sua saúde e a de quem está ao seu redor.

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Os sintomas de influenza: quando se preocupar

Os sinais mais comuns da influenza muitas vezes se confundem com os de um resfriado simples, mas costumam ser mais intensos e abruptos. Os principais sintomas incluem:

  • Tosse e espirros;
  • Dor de garganta;
  • Dor no corpo e nas articulações;
  • Dor de cabeça ou atrás dos olhos;
  • Nariz entupido ou escorrendo;
  • Febre alta;
  • Olhos vermelhos ou lacrimejantes;
  • Mal-estar e fraqueza geral.

Em casos leves, o acompanhamento médico pode ser feito em consultórios, com o uso de medicamentos sintomáticos. No entanto, alguns sintomas indicam gravidade e precisam de avaliação imediata, como dificuldade para respirar, batimentos cardíacos acelerados, queda de pressão e cansaço extremo.

Identificar rapidamente esses sinais e buscar atendimento pode fazer toda a diferença na evolução do quadro.

Como a influenza é transmitida e os tipos de vírus que a causam

A transmissão da influenza ocorre principalmente por meio de gotículas expelidas pela boca ou nariz ao falar, tossir ou espirrar. Essas partículas contaminam superfícies e podem ser levadas às vias respiratórias ao tocar olhos, boca ou nariz.

Existem quatro tipos de vírus Influenza:

  • Influenza A (H1N1, H3N2): responsável pelas epidemias sazonais e pandemias;
  • Influenza B (linhagens Yamagata e Victoria): afeta humanos e também causa epidemias;
  • Influenza C: provoca infecções mais leves;
  • Influenza D: infecta principalmente animais.

Embora os tipos A e B sejam os mais perigosos para humanos, mutações desses vírus em animais podem originar novas variantes, como ocorreu com a gripe suína e a gripe aviária.

Diagnóstico e tratamento: como combater a influenza

O diagnóstico costuma ser feito com base na avaliação clínica, especialmente em épocas de surto. Em casos de dúvida ou maior gravidade, o médico pode solicitar exames específicos, como o teste rápido de antígeno, exames de sangue ou PCR, considerado o mais preciso.

O tratamento depende da gravidade dos sintomas. Em casos leves, costuma incluir:

  • Analgésicos e antitérmicos (paracetamol, dipirona);
  • Lavagem nasal com soro fisiológico;
  • Xaropes expectorantes e anti-inflamatórios naturais, como xarope de gengibre.

Nos casos moderados ou graves, especialmente em pessoas de risco, o médico pode prescrever antivirais, como o oseltamivir.

Quando a evolução é lenta ou os sintomas persistem além de duas semanas, pode ser necessária investigação para outras complicações, como bronquite ou pneumonia.

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O acompanhamento médico adequado é essencial para evitar a piora do quadro e garantir uma recuperação segura.

Prevenção: sua melhor defesa contra a influenza

Adotar hábitos preventivos simples pode reduzir significativamente o risco de infecção:

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão;
  • Evitar tocar o rosto com as mãos sujas;
  • Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar;
  • Usar máscaras em locais fechados e aglomerados, especialmente durante surtos;
  • Evitar contato próximo com pessoas infectadas.

A principal forma de prevenção continua sendo a vacinação anual. Indicada para todos a partir dos 6 meses de idade, a vacina é especialmente importante para grupos de risco, como crianças, idosos e gestantes.

As vacinas são atualizadas anualmente para garantir proteção contra as cepas mais circulantes e devem ser aplicadas, preferencialmente, antes do inverno.

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