Cérebro turbinado: A planta milenar que você pode ter em casa AGORA

Imagine ter no quintal ou na varanda uma planta milenar, símbolo de longevidade e saúde, capaz de oferecer benefícios incríveis para o cérebro e o bem-estar. Essa é a proposta do Ginkgo biloba, uma das árvores mais antigas do planeta, cultivada há séculos na medicina tradicional oriental.

Originário da China, o Ginkgo biloba vem conquistando cada vez mais espaço também no Ocidente. Seus efeitos antioxidantes, sua ação sobre a circulação sanguínea e seu potencial de auxiliar a memória fazem dessa planta muito mais do que um simples item ornamental.

O melhor de tudo? Com os cuidados certos, é possível cultivar o Ginkgo biloba na sua própria casa — seja no quintal, no jardim ou até mesmo em vasos na varanda. A seguir, descubra como plantar e cuidar dessa verdadeira joia da natureza.

Esta planta serve para turbinar o seu cérebro

Por que ter um Ginkgo biloba em casa? Muito além da estética

O Ginkgo biloba não se destaca apenas por sua beleza com folhas em formato de leque e coloração dourada no outono. Ele também carrega propriedades medicinais comprovadas que fazem dele um verdadeiro aliado da saúde.

Entre seus benefícios mais conhecidos estão a melhora da circulação sanguínea, o auxílio às funções cognitivas e de memória, além de sua potente ação antioxidante e anti-inflamatória. Por isso, o Ginkgo é frequentemente utilizado em suplementos e chás voltados para o bem-estar mental e cardiovascular.

Cultivar essa planta em casa proporciona a possibilidade de ter folhas frescas sempre à disposição para preparar infusões naturais, além de ser uma forma de manter contato com uma prática milenar da fitoterapia oriental.

Para quem busca qualidade de vida, bem-estar e uma conexão maior com a natureza, o Ginkgo biloba é uma excelente escolha.

Como plantar o Ginkgo biloba: passo a passo simples

Mesmo sendo uma árvore de crescimento lento, o Ginkgo biloba pode ser cultivado com sucesso em casa, desde que alguns cuidados sejam seguidos desde o início do plantio.

O clima ideal para o Ginkgo é o temperado, com invernos frios e verões suaves — comum em regiões serranas como a Serra da Mantiqueira, sul de Minas, Paraná e Santa Catarina. No entanto, com adaptações, ele pode se desenvolver em áreas urbanas mais quentes, desde que não haja calor extremo.

O solo precisa ser fértil, bem drenado e com pH entre 5,5 e 7,0. Misturas de terra vegetal com húmus de minhoca e areia grossa são ideais para manter o equilíbrio da umidade e oxigenação das raízes.

O plantio pode ser feito a partir de sementes — que exigem o processo de estratificação — ou por mudas, que são mais práticas para quem deseja resultados rápidos. O ideal é plantar no início da primavera ou do outono, respeitando um espaçamento de pelo menos 4 metros de outras plantas, já que a árvore pode atingir até 20 metros de altura com o passar dos anos.

Cultivo em vasos e cuidados essenciais para o desenvolvimento saudável

Nos primeiros anos, o Ginkgo biloba pode ser cultivado em vasos grandes (mínimo de 50 litros), com boa drenagem e exposição direta ao sol. Esse método permite acompanhar o crescimento da planta com maior controle e realizar as podas necessárias para manter seu formato.

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A rega deve ser frequente nos primeiros meses, sempre evitando o encharcamento. Depois de estabelecida, a planta tolera períodos curtos de seca, mas o ideal é manter o solo levemente úmido.

A adubação pode ser feita a cada três meses com adubo orgânico, farinha de ossos e NPK 10-10-10. No outono, recomenda-se suspender a adubação.

O Ginkgo biloba também é altamente resistente a pragas, doenças e até à poluição urbana, tornando-se ideal para cultivo em cidades.

Ainda assim, garantir um solo bem drenado, podas ocasionais e bastante exposição solar ajudará a manter a planta forte e saudável por muitos anos.

Com paciência e dedicação, essa árvore pode se transformar em um verdadeiro símbolo de longevidade no seu lar, oferecendo benefícios estéticos e terapêuticos por décadas — e até séculos.

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